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sábado, 14 de julho de 2012

Veja mentiras comuns em currículos e como elas são descobertas

Candidatos costumam mentir sobre formação, cursos e experiência.
Especialistas dizem que existem métodos para descobrir falsas informações.
Informações falsas ou exageradas nos currículos são prejudiciais tanto para o candidato, que acaba sendo desmascarado e eliminado da seleção, como para as empresas, pois tornam os processos seletivos mais demorados e mais caros. Recrutadores ouvidos pelo G1 dizem é possível detectar as mentiras na entrevista ou no momento de checar as informações com as referências apresentadas pelo candidato.

O hábito de maquiar qualificações para conseguir uma colocação no mercado de trabalho pode custar até mesmo cargos de alto escalão, como ocorreu no grupo americano Yahoo. No domingo (13/05/2012), a empresa comunicou a saída do diretor geral Scott Thompson, após ele ter sido acusado por um dos principais acionistas do grupo de ter incluindo entre as informações um falso diploma em ciências da computação (veja mais informações no vídeo do Bom Dia Brasil acima).

“Já aconteceu de buscarmos um profissional com inglês fluente e na hora que ele precisou fazer uma entrevista no idioma por telefone com alguém da matriz da empresa não conseguiu se comunicar minimamente. Isso é constrangedor tanto para o entrevistador quanto para o próprio candidato”, afirma Renato Grinberg, diretor-geral da Trabalhando.com e autor do livro “A estratégia do olho de tigre”.

Segundo ele, mentir pode trazer problemas graves para o entrevistado. “Em alguns casos um recrutador pode aprovar um candidato que não tenha todas as qualificações exigidas para a vaga com a ideia de que ele possa desenvolver tal habilidade. Porém, se descobrir uma mentira, esse candidato será não só eliminado do processo seletivo em questão, mas de qualquer outro processo daquela empresa”, explica.

De acordo com pesquisa realizada pela Trabalhando.com, as mentiras que os candidatos mais contam se referem aos seguintes assuntos, em ordem decrescente de importância: formação acadêmica, fluência em idioma estrangeiro, falsa experiência na área em que deseja atuar, acréscimo de atribuições no cargo anterior, últimos cargos supervalorizados, salário anterior, maior tempo de permanência na antiga empresa, curso de informática, participação inexistente em trabalhos voluntários, garantia de mobilidade e flexibilidade, estado civil e idade.

Outra pesquisa, realizada pela empresa de recrutamento especializado Robert Half, revela que para 42% dos executivos responsáveis por recrutamentos, os candidatos exageram nas informações do currículo. As experiências profissionais atuais e anteriores apresentam o maior índice de exagero nas informações (48%). Os outros pontos nos quais os candidatos mais exageram são o conhecimento de línguas (46%) e as razões de deixar o trabalho atual/antigo (42%). Ao mesmo tempo, o levantamento mostra que o primeiro ponto de atenção dos executivos ao receber um currículo recai sobre a experiência profissional (36%), seguido das qualificações profissionais (29%).

Selo de autenticidade
De olho no “mercado de informações falsas em currículos”, uma empresa criou um selo de autenticidade. A empresa de recursos humanos Currículo Autêntico, especializada em auditorias de títulos e competências de currículos, utiliza uma ferramenta de apuração para verificar se as informações fornecidas são verdadeiras. Por enquanto, o serviço é oferecido apenas a candidatos interessados em obter o selo de autenticidade para seus currículos.

Eles se cadastram no site, submetem o currículo ao processo de auditoria, disponibilizam os documentos que comprovam os títulos, indicam os nomes e telefones que chancelam as competências. Mas o serviço é pago: R$ 99 pela autenticação, válida por um ano. Por cada atualização durante este ano, o candidato paga R$ 12,90. Os sociofundadores são filiados à Associação Brasileira de Recursos Humanos, seccional do Rio de Janeiro.
“De cada dez currículos que chegam às empresas, quatro têm informações supervalorizadas e outros dois têm dados falsos. Se um currículo é autêntico tem prioridade e economiza tempo e dinheiro às empresas”, diz o sociofundador Leonardo Rebitte. A empresa pretende futuramente oferecer o serviço para as empresas, auditando os currículos recebidos.
Veja o ranking das mentiras mais comuns e como elas podem ser desmascaradas

1 - Idiomas
Alguns profissionais entendem que colocar a língua estrangeira no currículo é essencial para serem chamados para a entrevista. Mas um simples teste oral na hora da entrevista ou logo nos primeiros meses após ser contratado revelam a mentira.


2- Cursos
Profissionais citam cursos que foram realizados dentro da empresa onde trabalhavam, porém, ao buscar evidências, seja através de certificados ou entrando em contato diretamente com a empresa citada, nota-se que não foi bem assim.


3- Formação
É comum a colocação de títulos de graduação ou pós-graduação concluídos, quando na verdade os cursos ainda estão sendo realizados ou foram trancados. O que não é muito comum, mas também ocorre, é a falsificação de títulos e certificações. Ao checar as informações com as instituições de ensino, constata-se a mentira.


4- Competências
Muitos profissionais supervalorizam qualidades e atribuições como “coordenei e gerenciei recursos e fornecedores”, mas na verdade participavam apenas como convidados ou ouvintes. Um telefonema para a antiga empresa revela que não é verdade.


5- Período em que trabalhou para a empresa
É unânime entre recrutadores olhar quanto tempo um profissional permaneceu em uma determinada empresa para saber se trata-se de um profissional problemático ou assediado por outras empresas, seja por maiores salários ou novos desafios. No ponto de vista dos profissionais, mentir sobre o tempo que dedicou a uma única empresa é sinônimo de estabilidade, logo, pode ser visto como uma pessoa não problemática. Mas isso pode ser checado com a antiga empresa.


6- Motivos de saída da empresa
Para o recrutador, conhecer o motivo pelo qual um profissional saiu da empresa é relevante para entender os objetivos e personalidade do candidato. O que geralmente acontece é o profissional ter sido demitido, e na entrevista, diz que saiu por livre e espontânea vontade. Mas isso pode ser checado com a antiga empresa por meio de um telefonema.


7- Salários

"Vou jogar o valor para cima para cair na hora da negociação". Os profissionais precisam entender que o currículo é cronológico e leva consigo o histórico da vida profissional, não adianta mentir sobre o quanto ganhava na empresa anterior se o salário não constar em carteira. Os recrutadores entram em contato com o RH que o contratou anteriormente.
8- Referências
Referências são utilizadas para checar a veracidade das competências que estão no currículo. Mas geralmente essas referências são amigos de trabalho ou parentes, o que enfraquece como prova, pois pode ter sido previamente combinado. As empresas podem entrar em contato com o setor de recursos humanos da empresa antiga ou pesquisar referências em sites de carreira como o LinkedIn.


9- Endereço
Algumas empresas têm preferência por regionalizar seus profissionais para reduzir custos. Sabendo disso, alguns profissionais adquirem serviços em casa de amigos e parentes para obter um comprovante de endereço que seja aceito pela empresa. Mas a mentira pode vir à tona após a contratação do empregado e causar sua demissão.


10- Idade, filhos e estado civil
Os profissionais entendem que algumas empresas com cargos que demandam viagens nacionais e internacionais preferem e priorizam certos tipos de perfil. Mas documentos pessoais podem desmentir as informações fornecidas.
Ana Guimarães, gerente da divisão de mercado financeiro da Robert Half, diz que o entrevistador não desconfia de tudo que é falado durante a entrevista, mas os exageros e as mentiras podem ser flagrados nas respostas dos candidatos. “Se perguntamos a carteira de clientes e a pessoa não sabe dizer, algum problema tem, se fala que é um bom líder e não sabe dar exemplos de ações estratégicas, dificilmente ele seria um bom gestor, se a vaga exige inglês e ele não sabe desenvolver uma conversa no idioma, já sabemos que não é fluente”, exemplifica.
De acordo com ela, dependendo da vaga a ser preenchida, os exageros e as mentiras descobertos na entrevista costumam eliminar os candidatos tanto quanto a falta de qualificação.


“Os exageros são fatores cruciais na eliminação do candidato. Querer se vender demais, dizer que faz e acontece causam desconforto na entrevista. E tudo é checado. Além disso, o corpo fala, dá para perceber a mentira pela tensão, movimentação maior na cadeira, a postura, as mãos inquietas. A pessoa que não tem nada para esconder conta tudo de forma espontânea”, afirma.


Ela diz que não há nenhum tipo de exclusão pelo currículo. “Nós olhamos principalmente a formação acadêmica, a experiência e o tempo de estabilidade nas empresas”, diz. Segundo ela, se o currículo mostra que o candidato pulou muito de uma empresa para outra em pouco espaço de tempo “acende a luz amarela”. “Aí na entrevista vamos verificar o motivo de transição entre as empresas e pedimos referências para comprovar as informações repassadas”, diz.
Ana afirma que é possível ainda verificar a veracidade de cursos realizados pelo tempo de duração e também pela idade do candidato, por exemplo. “Vale mais colocar no currículo uma pós-graduação ou um MBA bem feitos do que 10 cursos que não agregam muito. Tem que deixar o currículo com qualidade”, diz Ana.
Soluções recomendadas
Renato Grinberg orienta que o candidato deve buscar suprir a deficiência que ele julgou ter em seu currículo em vez de mentir. “Imagine que as vagas para as quais você concorre requeiram inglês fluente, mas você só sabe o básico. Colocar no currículo que possui conhecimento avançado não é uma boa ideia, pois será desmascarado facilmente pelo entrevistador. Você não poderá colocar essa falsa informação a vida inteira, então encare isso como uma oportunidade que bate à sua porta. Faça o curso e dedique-se”, diz.
Outra dica de Grinberg é ressaltar os pontos mais relevantes no currículo, adaptando-o para cada vaga. Caso o emprego seja para vendas, por exemplo, e a maior qualidade seja relacionamento interpessoal ou habilidade de persuasão, essa é a primeira coisa que deve ser destacada no resumo profissional, abaixo dos dados pessoais. “Mesmo que não tenha experiência, deixe claro que tem força de vontade e capacidade para tal”. Segundo ele, se o candidato achar que a pós-graduação é mais relevante para o cargo do que a experiência em outra área, o curso deve vir primeiro, após o tópico formação profissional.








Fonte: G1 - Concursos e Emprego

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Como tirar proveito da greve nas universidades


Olá pessoal! Como vocês devem saber, muitas universidades federais brasileiras estão em greve há mais de um mês. E durante todo este tempo, os alunos estão sem aulas, provas ou trabalhos da faculdade para fazer, o que acaba prejudicando muita gente. Mas claro que muita gente acha isto bacana e usa o tempo livre para curtir com os amigos ou mesmo ficar tranquilo em casa.


Mas existem também aqueles alunos que utilizam o tempo livre para dar um up em seus estudos, complementando seu aprendizado pessoal e profissional mesmo durante a greve de sua universidade. E nosso post de hoje foi feito para ajudá-lo a tirar proveito do período de recessão que passam muitas universidades federais no Brasil, atualmente.




Dicas para estudar durante a greve:


Releia as matérias ensinadas


Na faculdade, em todos os períodos, o volume de matérias a serem estudadas é muito grande. E a dificuldade cresce à medida que os alunos vão avançando em direção ao final do curso, por isso é importante que você se organize para não ter surpresas ruins durante o percurso.


Desta forma, recomendamos que você use o tempo livro que a greve te deu para rever toda a matéria estudada no período, relendo o conteúdos e anotações que você produziu ao longo das aulas. Assim, você relembra tudo o que aprendeu e ainda tira dúvidas sobre detalhes importantes das matérias quando voltarem as aulas.


Faça resumos das matérias mais difíceis

Ao reler o conteúdo estudado, você pode também fazer resumos dos conteúdos mais complicados de aprender. Muitos professores indicam a leitura de livros extensos e complexos para os alunos, por isso é importante que você produza resumos destas obras para facilitarem o aprendizado e a fixação das matérias estudadas.


Faça grupos de estudo


Se assim como você, existem outros amigos preocupados em adiantar os estudos durante a greve, considere formar um grupo de estudos semanal dos conteúdos mais importantes e que serão cobrados em provas após a greve. Reúnam-se para tirar dúvidas, consultar livros e internet e aprender mais sobre o que já foi passado na universidade.



Dedique-se à sua monografia TCC


Se você já está nos períodos mais avançados, é bem provável que já esteja envolvido com sua monografia TCC, não é mesmo? Por isso, aproveite a greve nas universidades para poder adiantar a produção de conteúdo do seu TCC, ou mesmo iniciar o trabalho.


Não se iluda achando que o trabalho de conclusão de curso é uma tarefa fácil e simples de resolver, você irá precisar de todo tempo disponível para desenvolver seu trabalho.


Texto reproduzido do site: http://www.sobreadministracao.com/como-tirar-proveito-da-greve-nas-universidades/



quinta-feira, 5 de julho de 2012

5 coisas que um bom líder nunca deve fazer

Para especialista da Time, o chefe deve reconhecer seus erros com rapidez e não se prender a planos de desenvolvimento formais
5 coisas que um bom líder nunca deve fazer
Um artigo publicado no site da revista Time listou cinco coisas que os bons chefes nunca devem fazer. O jornalista Jeff Haden explica que as atitudes não tomadas às vezes geram mais impacto do que aquilo que já foi feito.

Ele afirma ainda que um bom líder deve reconhecer seus erros com rapidez e não se prender a planos de desenvolvimento formais, e sim saber quais os objetivos de cada um dentro da empresa.
Outro erro comum, segundo Jeff, é usar a flexibilidade como moeda de favores.
Confira abaixo as 5 coisas que, na opinião do jornalista da Time, bons chefes nunca devem fazer:

Dizer: "Eu gostaria de ter me desculpado antes, mas..."
Nunca se desculpe por não ter reconhecido um erro antes. Lembre-se que um líder deve ter um comportamento modelo para seus funcionários.
Entregar relatórios anuais de desempenho
Haden afirma que os melhores "feedbacks" são aqueles que não estão programados para vir. Elogios, faltas ou sugestões exercem mais impacto quando são feitos na hora do trabalho, inclusive esperar por relatórios programados atrasam o crescimento do grupo. O trabalho de um líder é treinar e desenvolver a equipe todos os dias.
Realizar reuniões formais para solicitar ideias
Muitas empresas acreditam que sessões de brainstorm melhoram o desempenho da empresa, mas para o jornalista as reuniões são desnecessárias. Quando os funcionários têm um chefe prestativo e aberto, eles levam as ideias até ele.
Criar planos de desenvolvimento
Planos formais de desenvolvimento são tão desnecessários quanto os relatórios de desempenho. É importante que o líder conheça as aspirações de seus funcionários, as habilidades e a experiência que eles desejam desenvolver. Para isso deve-se conversar, de preferência informalmente, para criar projetos que se encaixem nessas ambições e, principalmente, criar oportunidades para que elas se tornem realidade.
Pedir favores
Haden diz conhecer muitos chefes que praticam o jogo da culpa. A generosidade deve ser uma mão única. Seja flexível, porque essa é a postura correta e não para obter um favor em troca.

Fonte: Portal Administradores

Vagas de estágio

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